sábado, 26 de fevereiro de 2011

Quando não recompensar o filho com dinheiro


Especialista do Moneywatch acredita que pais não devem pagar por ações que devem ser colocadas como obrigações naturais de um filho

Especialista crê que não se deve recompensar filhos por bom comportamento
São Paulo - Especialista em finanças pessoais, Dan Kadlec escreve quase que diariamente um blog na rede MoneyWatch.com, intitulado “Bank of Dad”, no qual explora questões importantes na inevitável relação financeira entre pais e filhos.
Recentemente, Kadlec explicou quando é pertinente pagar seus filhos para fazerem certas coisas e quando é absolutamente condenável recompensar uma criança com meios financeiros simplesmente por ter ajudado os pais nas tarefas de casa.
Confira as situações nas quais o especialista considera ser controverso, e mesmo condenável, oferecer dinheiro para um filho, em troca de algum comportamento.
Boas notas
Um ponto controverso entre pais e educadores. Enquanto alguns defendem que crianças que são compensadas com dinheiro por seu bom desempenho escolar se esforçam mais nas tarefas acadêmicas e que a estratégia associa o trabalho à recompensas financeiras, Kadlec é veemente contra a prática.
Segundo ele, dar dinheiro para seus filhos só porque tiraram boas notas irá recompensá-los por algo que deve ser visto como uma obrigação, uma responsabilidade da criança. Além disso, o especialista crê que isso pode causar competição entre irmãos e problemas de auto-estima naquele cujo o desempenho na escola não é tão bom.
Tarefas em casa
Mais uma controvérsia. Segundo Kadlec, alguns especialistas em finanças nos Estados Unidos acreditam ser inteligente ligar tarefas em casa (como arrumar o quarto ou lavar a louça do jantar) a mesadas, associando trabalho a pagamentos.
Ele diz ser contrário a essa prática porque isso não faz com que a criança se sinta um membro ativo da família. Para Kadlec, pagar o filho por ele ter alimentado o animal de estimação pode sugerir que ele não faz parte daquele vínculo familiar. Ele, no entanto, diz é válido que os filhos procurem meios de ganhar dinheiro além da mesada.
Marcar Presença
Crianças, alerta Kadlec, não devem ser recompansadas financeiramente por irem à escola, para a casa dos avós ou aparecerem na apresentação de piano de um irmão. “O que vem depois disso? Subornar uma criança para gostar de você?” questiona.
Bom comportamento
“Não se paga para ficar quieto no teatro ou por respeitar outras pessoas” considera. De acordo com ele, se comportar de maneira apropriada, seja em casa ou na comunidade, faz parte do perfil de um ser humano equilibrado.
Boas ações
Ele alerta nesse ponto que existem diferenças entre prestar serviços de voluntariado em organizações de caridade, o que, segundo Kadlec, é importante para a construção de um bom currículo. Pagar por certos tipos de boas ações, como o exemplo acima, é uma coisa, mas, recompensar seu filho por ter ajudado uma senhora de idade a carregar as compras, é outra. Certas ações, concluí Kadlec, devem ser incentivadas pelo coração, e não pelo bolso.

Nokia transfere para o Brasil a sede dos negócios na América Latina


A cidade de São Paulo será o centro da operação da Nokia na região; escritório de Miami continua responsável pelo Caribe, América Central e Venezuela

Situação política e econômica positiva e proximidade com clientes são os pontos que levaram o Brasil a ser a nova sede das operações da Nokia na América Latina

São Paulo – A Nokia está passando por um processo de reestruturação global, e uma das mudanças anunciadas será a transferência da sede das operações para a América Latina de Miami, nos Estados Unidos, para São Paulo. O escritório antigo vai continuar cuidando dos negócios da empresa no Caribe, América Central e Venezuela. A proximidade do país a grandes clientes e o momento político e econômico positivo pelo qual o Brasil passa foram os principais motivos para a decisão.
Em nota à imprensa, o presidente da Nokia para a América Latina, Olivier Puech, afirmou que o país está em fase de crescimento e é visto de forma positiva pelos investidores mundiais. “Gostaríamos de estar mais próximos dos clientes. Sendo o maior mercado da região, coordenar nossos negócios da América Latina a partir do Brasil foi uma tendência natural”, disse. Para o presidente da Nokia do Brasil, Almir Luiz Narcizo, a mudança do escritório da região para São Paulo fortalece a operação no país e poderá criar novas oportunidades de carreira para os profissionais brasileiros.
A reestruturação ocorre na mesma época em que a Nokia luta para vencer as dificuldades de se firmar no ramo de smartphones. Em janeiro deste ano, a empresa anunciou a terceira queda consecutiva no lucro trimestral. No final do ano passado, a participação no mercado de “telefones inteligentes” da Nokia caiu para 13%, enquanto no mesmo período de 2009, o número era 38%.

Nissan retrata "engenheiros" da Ford como rappers gananciosos


Novo comercial da japonesa diz que concorrente se vangloria pelo luxo que tem à custa de clientes

Nissan: estratégia de comunicação provocativa continua com dupla de rappers da concorrência
São Paulo - Dando continuidade à linha provocativa adotada nos últimos comerciais, a Nissan estreia hoje o primeiro filme da marca em 2011 atacando diretamente a americana Ford. 
No comercial, que promove o modelo Tiida da Nissan, uma dupla de rappers caracterizados como engenheiros da Ford se vangloria pelo luxo que tem à custa de quem compra seus carros. No refrão do rap, a dupla canta: "O luxo todo que eu tenho é do dinheiro de vocês. Pagando preço 1.8 por um carro 1.6." Em outros trechos, os personagens dizem que bebem champanhe em chafariz e têm mordomos servindo-lhes melão e pizza de caviar.
Divulgado no site oficial da Nissan às 18h desta sexta-feira (25), o filme também será exibido em versões de 30' em TV aberta e fechada. O vídeo foi criado pela agência Lew’Lara\TBWA
"Queremos chamar a atenção dos consumidores para os diferenciais do Nissan Tiida  por meio do humor das nossas propagandas comparativas, além de polemizar a relação de custo benefício neste segmento”, explica Carlos Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan do Brasil.
Em dezembro do ano passado, quando o último filme da montadora entrou no ar, a marca ironizava as concorrentes com a dupla de cowboys Railuque e Maloque. O vídeo foi responsável por mais de 350 mil views no Youtube. Outro comercial que deu o que falar, gerando inclusive processos no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) foi o que promoveu o Nissan Livina, em setembro de 2010. Nele, a japonesa cita as concorrentes GM, Fiat e Honda.
De acordo com a montadora, a ousada estratégia de comunicação que começou em julho de 2010 está valendo a pena. Desde que divulgou seu primeiro comercial com viés provocativo e passou a ter uma presença mais ativa nas redes sociais, as vendas tiveram um aumento de 72%. A montadora encerrou o último ano com 1,07% do mercado. A meta é atingir 2% de participação de mercado até março de 2012.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma terra cruel e sem mocinhos

Por Ricardo Araujo


Poderia ser uma história de bangue-bangue passada no Oeste selvagem, mas é apenas futebol, e os personagens são muito mais selvagens.
Eu, assim como todo mundo, menos os programas esportivos da Globo, estou acompanhando impaciente a ameaça de esfacelamento do Clube dos 13. Ameaça porque na politicagem do futebol brasileiro, nada é definitivo. Os aliados de hoje são os inimigos de amanhã. No Brasil, tudo funciona ao contrário. Em todos os cantos do mundo, e em qualquer tempo, unir forças fortalece a todos. Aqui, os nossos gestores-cartolas acreditam no inverso. Quanto mais isolados melhor, acreditam eles. Melhor para a CBF. Melhor para a Globo, ainda monopolista dos direitos televisivos. Mas certamente pior para os clubes. Se o C13 é mau gerido, pouco transparente, ou pouco representativo dos interesses dos clubes, que seja reformulado. Mas implodir o conceito de união para melhor negociar seus interesses, é burrice, ou, numa linguagem gentil, miopia avançada. Numa leitura mais atenta dos acontecimentos, pesca-se aqui e acolá pequenas peças que vão se encaixando, e que ajudam a entender o que existe em meio à fumaça. Há poucos dias atrás, o diretor de marketing do Corinthians anunciou que iria postergar a negociação sobre os naming rights do futuro estadio, alertando que “se a Globo aceitar divulgar o nome do patrocinador, nós conseguiremos R$ 30 milhões anuais”. Hoje, 1 dia após o “manifesto” dos clubes cariocas explicando o afastamento do grupo das negociações entabuladas pelo C13, o Botafogo anuncia que efetivou um contrato de patrocínio para a publicidade interna e externa do estádio olímpico, e insinua a possibilidade de fechar um contrato de naming, mas que o anuncio oficial só depende do “ok” da detentora dos direitos televisivos.
Puxa, mas que coincidência !!! De repente, como num passe de mágica, o mercado de naming rights no Brasil se viabilizou.
Dizem que conseguiram convencer a Globo a anunciar graciosamente as marcas dos patrocinadores dos clubes “parceiros”. A Record já havia anunciado que toparia. Mas a Globo é a Globo, e parece apavorada e irritada com o modelo de licitação adotado pelo C13. Esse negócio de envelope fechado não agrada a ela. Envelope fechado é usado no mundo real das licitações, mas o mundo da Globo é irreal e monopolista. Ela não está acostumada a competir. A partir daí, juntou-se ao “Master of Puppets”, seu aliado de sempre, e imaginaram como dividir os clubes, adoçar a boca dos cartolas “parceiros” com alguns espelhos e miçangas, e implodir o processo licitatório que não lhe interessa. Afinal, é melhor perder alguns anéis do que os dedos, e talvez a mão.
Nossos cartolas, pouco informados que são, talvez desconheçam que a NHL, a liga profissional americana de hóquei, que há 2 anos passava por momentos financeiramente delicados, acaba de fechar um contrato de patrocinio master com uma cervejaria canadense, que lhes renderá US$ 375 milhões anuais, durante 7 anos. É isso mesmo. Mais de US$ 2 bilhões. Mercado americano à parte, a chave para o sucesso da negociação foi a consciência por parte das franquias, que união pétrea é fundamental para o sucesso. Por isso a liga deles é profissional e a nossa é amadora.
Mas o mais divertido de tudo isso, é ver o silêncio que os programas esportivos da Globo observam sobre o assunto. Na tal terra cruel e selvagem, os jornalistas esportivos da Globo foram os primeiros a cair baleados.

Os 10 maiores estrangeiros que jogaram no Brasil


No último campeonato brasileiro vários jogadores estrangeiros se destacaram, tanto é, que o argentino Darío Conca foi eleito o melhor jogador da competição. 

Há quem veja na invasão dos estrangeiros,  um sinal do declínio do  futebol nacional. A verdade, porém, é que o namoro dos clubes brasileiros com jogadores estrangeiros vem de longa data, é anterior ao   profissionalismo em nosso futebol. 
Na lista abaixo estão, na minha opinião, os dez melhores jogadores estrangeiros que jogaram ( ou jogam ) no Brasil. Você tem todo o direito de discordar dela. Deixe a sua opinião nos comentários.

10 – Conca


O argentino Darío Conca, armador habilidoso, foi eleito o melhor jogador do campeonato brasileiro de 2010. Curiosamente, na conquista do Brasileirão de 1984, o Fluminense também contava com um estrangeiro na equipe: o paraguaio Romerito. 


9 – Gamarra

A lealdade e a precisão do paraguaio Gamarra, estiveram a serviço de Internacional, Corinthians e  Flamengo. Com ele na zaga, a seleção paraguaia, atingiu um nível,  nunca antes visto na sua história. 


8 – Hugo de León


O uruguaio Hugo de León chegou ao Grêmio em 1981 e comandou o tricolor gaúcho na conquista do brasileiro daquele ano. Em 1983, ainda pelo Grêmio, levantou a Taça Libertadores e o Mundial de Clubes. No Brasil, defendeu também: Corinthians, Santos e Botafogo. 


7 – Tévez

Poucos atacantes estrangeiros se deram bem no futebol brasileiro. Tévez, creio eu, foi o melhor deles. Habilidoso, driblador e irreverente, o argentino deixou saudades nos corintianos. Atualmente defende o Manchester City. 


5 – Ramos Delgado

Nem só de Pelé vivia o magnífico Santos da década de 1960. O time contava também com a segurança do zagueiro argentino, Ramos Delgado. Delgado foi capitão do Santos entre 1968 e 1972, esbanjado força, determinação e técnica. 



4 – Petkovic



O sérvio Petkovic é um dos raros jogadores europeus que jogaram no Brasil. Meia habilidoso e exímio cobrador de faltas e escanteios, Petkovic chegou ao Brasil para defender o Vitória. Depois de brilhar no clube baiano, voltou à Europa, mas retornou ao Brasil para defender o Flamengo, onde se consolidou como um dos melhores jogadores estrangeiros que já jogaram no Brasil. 


3 – Darío Pereyra



A técnica do Uruguaio Darío Pereira esteve à serviço do São Paulo de 1977 a 1988. Durante anos, foi considerado o principal jogador do tricolor paulista. Jogador cerebral, conquistou dois brasileiros ( 1977 e 1986 )  e quatro paulistas pelo São Paulo.



2 – Pedro Rocha



O uruguaio Pedro Rocha é um dos grandes jogadores da história do futebol sul-americano. Seu futebol era admirado por Pelé, que o considerava genial. Pedro Rocha é mais um estrangeiro que brilhou no São Paulo. Aliava à tradicional garra uruguaia, uma habilidade incomum. 



1 – Figueroa



Dom Elias Figueroa, o maior zagueiro central da história, é na minha opinião, o melhor jogador estrangeiro que já jogou no Brasil. Senhor absoluto da grande área, costumava dizer: 

“A grande área é minha casa. Aqui só entra quem eu quero “
O  chileno Elias Figueroa é ídolo do Internacional . Defendendo o colorado, ele conquistou dois campeonatos brasileiros ( 1975 e 1976 ) e seis campeonatos gaúchos. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Anatel aprova regra para telefonia popular a R$ 9,50


Com as mudanças, as operadoras oferecerão planos específicos aos beneficiários do programa Bolsa Família, ao custo de R$ 9,50


Brasília - O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje a nova regulamentação do Acesso Individual Classe Especial (Aice), plano de telefonia popular que as concessionárias de telefonia fixa são obrigadas a ofertar. Com as mudanças, as operadoras oferecerão planos específicos aos beneficiários do programa Bolsa Família, ao custo de R$ 9,50. A nova regulamentação será submetida à consulta pública durante 30 dias.
As modificações no Aice ampliam o público-alvo do programa de cerca de 184 mil assinantes para 13 milhões - número de famílias cadastradas no Bolsa Família. Também reduzem o custo da assinatura básica de R$ 17,23 para R$ 9,50. A garantia de acesso da telefonia fixa à população de baixa renda é uma das obrigações impostas às operadoras pelo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que vigorará até 2015.

6 sinais de que a entrevista de emprego vai mal


Por Amanda Luz

Saiba quais os indícios de que o recrutador não está gostando das suas respostas na entrevista e aprenda como reverter a situação

Quer se dar bem na entrevista? Fique atento para perceber o que desagrada o recrutador
São Paulo - Sentado em frente ao recrutador, o entrevistado é o centro das atenções enquanto tenta destacar suas habilidades e a trajetória da carreira em um espaço limitado de tempo. “Um bom recrutador deve reconhecer a situação fora do comum na hora de avaliar o candidato”, tranquiliza Veronica Rodrigues, especialista em coaching da VR Consulting. Mesmo assim, alguns sinais emitidos pelo headhunter podem indicar se a entrevista de emprego está indo por água abaixo: 
1. O entrevistador não descruza os braços

“Cruzar os braços demonstra fechamento a novas ideias, pode ser um sinal de que a conversa não está indo bem”, explica Daniel Cunha, diretor da Michael Page. A consultora Tonya Reiman, no livro “A Arte da Persuasão” (Editora Lua de Papel) vai além: braços cruzados é um sinal para “saia do meu espaço”.

Isso não significa, no entanto, que tudo está perdido. Para a especialista em coaching da Projeto RH, Eliane Figueiredo, os sinais dão um quadro geral e devem ser observados de acordo com o contexto. “Se o recrutador cruza os braços, pode ser apenas que é uma posição confortável. O candidato pode ficar atento para perceber se isso é causado pelo rumo das respostas e ver a necessidade de mudar a postura”, diz.

2. O entrevistador interrompe muito durante a resposta

O candidato deve prestar atenção se não consegue terminar o que está falando porque o entrevistador o interrompe a todo momento. “Um volume muito grande de interrupções indica que entrevistado e recrutador não estão na mesma frequência. Isso ocorre quando o candidato é prolixo e se perde nas respostas”, afirma Cunha.

Para Veronica , o candidato tem que encontrar uma nova forma de se posicionar caso perceba que a sua postura na entrevista não está agradando. “É importante flexibilizar e estar sensível ao que o entrevistador pede. Se percebe que está falando demais, deve tentar ser mais objetivo nas próximas respostas, por exemplo”, diz a especialista.

3. O entrevistador insiste várias vezes na mesma pergunta

Ao contrário do tópico anterior, o problema pode se concentrar também nas situações em que o candidato fala pouco e não responde o que o recrutador queria. “Algumas vezes a entrevista é ‘saca-rolha’, ou seja, o entrevistador insiste para que o candidato fale mais e tenta retirar dele a informação desejada”, explica Eliane.

A especialista orienta que uma boa alternativa é perguntar ao recrutador quando perceber que a resposta não é como o desejado. Por exemplo: “Eu estou sendo muito conciso? Posso detalhar melhor, se preferir”.
4. O entrevistador tem pouca expressão ou não sorri

A entrevista de emprego exige interação entre as duas partes que estão sentadas frente a frente. Para Cunha, o entrevistador não comentar o que o candidato diz ou não interagir com algo perguntado pode significar que a conversa não está agradando. “Se o candidato sorri e não recebe resposta semelhante, ele deve perceber que a abordagem não está correta”, explica.

“Não há uma fórmula precisa, mas ouvir atentamente e buscar formas de interagir com o entrevistador para ir na direção correta é sempre a melhor alternativa”, afirma Veronica.

5. O entrevistador bate os pés ou se mexe muito

De um lado, está o entrevistado tentando conter a ansiedade e demonstrar suas competências da melhor forma possível. De outro, está um entrevistador agitado mais do que o normal. Como aponta Veronica, o recrutador sabe que a pessoa à sua frente está fora do seu ambiente de conforto. No entanto, ele pode emitir, sem desejar, sinais de que está ansioso ou impaciente.

O gesto de tamborilar os dedos quer dizer que a pessoa está no controle e os tornozelos cruzados aponta que a pessoa não concorda com você, segundo o livro “A Arte da Persuasão”. Ficar atento para evitar respostas prolixas ou falar algo indesejado (como criticar a empresa onde travalhava ou dar informações confidenciais do antigo trabalho) é a melhor aposta.

6. O entrevistador usa “aham” e“hum” em demasia

Assim como o candidato deve evitar as respostas monossilábicas porque dá a impressão de que ele não tem o que falar, o uso de expressões como “aham”, “é” e “hum” pelo recrutador significa que ele não está interagindo com o entrevistado. 

Veronica sugere que o candidato sempre tenha em mente que deve ouvir o entrevistador para responder corretamente e mostrar suas competências profissionais da melhor forma. “O candidato deve saber ouvir, para saber quando, o quê e como falar e assim atingir o melhor resultado", diz.
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Corinthians oficializa seu desligamento do Clube dos 13

Clube confirmou os rumores e anunciou sua saída por discordar da negociação dos direitos de transmissão para a TV; clubes do Rio de Janeiro já haviam anunciado a saída

O Corinthians pretende negociar sozinho o direito de transmissão de suas partidas

O Corinthians divulgou nesta quarta-feira uma nota oficial em seu site na qual confirmou seu desligamento do Clube dos 13. A decisão já era dada como certa pela imprensa nos últimos dias e se deve a desentendimentos em relação às negociações das cotas para transmissão de TV.
De acordo com a nota, o clube afirma que "a forma irresponsável com que alguns membros da diretoria do Clube dos 13 e seu diretor executivo conduziram o processo da elaboração da concorrência com o propósito de aquisição e direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro de futebol profissional a partir do ano de 2012 é, no mínimo, danosa aos interesses do Corinthians e dos demais clubes que integram a elite do futebol brasileiro".
Com o rompimento oficial, o Corinthians passará a negociar por sua conta a cota recebida para liberar as transmissões de televisão. Apesar do rompimento ter acontecido apenas nesta quarta, a relação entre o time e o Clube dos 13 já não era boa desde o ano passado, quando Fábio Koff foi reeleito presidente da entidade, enquanto Andrés Sanchez apoiava o candidato Kléber Leite para o cargo.
Ainda segundo a nota divulgada pelo Corinthians, o clube se diz surpreendido "com uma série de desmandos administrativos praticados pela direção do Clube dos 13 que já geraram, para a entidade um passivo transitado e julgado superior a R$ 5 milhões e um potencial passivo trabalhista de proporções ainda maiores face a contratações de profissionais a nível gerencial de forma irregular no mínimo ao longo dos últimos cinco anos".
Horas antes do desligamento oficial da equipe paulista, os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro - Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco - já haviam rompido oficialmente com a entidade. Em nota assinada em conjunto e também publicada nesta quarta-feira em seus respectivos sites oficiais, eles afirmaram que o objetivo desta ação é a "defesa intransigente dos interesses do futebol do Rio de Janeiro e, ainda, a satisfação dos interesses maiores do futebol brasileiro em geral".

Geração @: quem são e como se comportam

Também conhecidos como membros da Geração Z, jovens entre 13 e 18 anos em breve tomarão as rédeas do mercado de consumo

  

Os teens de hoje que têm entre 13 e 18 anos em breve tomarão o poder do mercado de consumo, assim como os seus “antepassados”, a Geração Y. Eles nasceram e vivem na era digital, estão interconectados, super informados, têm um sentimento crítico elevado, são egocêntricos, precisam ser reconhecidos e procuram seus próprios momentos de fama. Para eles, as marcas continuam sendo relevantes em suas vidas para construir sua identidade, aponta a pesquisa “Geração @ e as Mudanças dos Consumidores Teens”.

O estudo realizado pela Enfoque Pesquisa de Marketing no Brasil e apresentado ontem, dia 22, na sede da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa mostra um adolescente cuja vida passa 24 horas por dia nas telas. Principalmente a do computador, para acessar a internet, em que 77% preferem passar o seu tempo, contra 66% da Televisão e 54% do celular. Mas eles não consumem uma mídia de cada vez.

Enquanto estão na internet, os teens multitarefa ouvem música, falam ao telefone e assistem à TV, nesta ordem. O ambiente digital é um território conquistado por eles e onde têm suas próprias linguagens. A disputa pela atenção deste público é cada vez mais feroz. Tudo que se passa na vida deles hoje tem uma tela. Eles não consomem mídia, mas sim conteúdo que os permite interagir e compartilhar, principalmente nas redes sociais.

Geração Display

As redes sociais são parte fundamental na vida dos adolescentes brasileiros para se socializarem, conhecer pessoas, ter reconhecimento e auto-estima. Em seus perfis, eles se mostram como querem ser vistos, geram e compartilham conteúdo constantemente. “Os teens de hoje são autores e protagonistas de seus momentos”, afirma Zilda Knoploch, CEO da Enfoque Pesquisa de Marketing (foto). “É uma geração display. São obcecados por se verem e serem vistos. Até o processo de paquera mudou. Primeiro ele se mostra e depois conhece”, explica.

Agora, as marcas precisam conhecer e interagir com esses jovens que Zilda chamou de Geração @, também denominada por Geração Z. Eles são adolescentes nascidos após 1995. A forma de fazer Marketing tem que ser diferente. “Temos que entrar na vida destas pessoas, acompanhar a vida delas e se relacionar. Não é mais um discurso da marca para o teen, mas uma conversa entre os dois”, diz a CEO da Enfoque.

É uma interação sem fim que tem como base o conteúdo. As marcas que não tiverem conteúdo e um propósito estarão fora do jogo. Elas precisam preencher um espaço que está vago na mente dos novos adolescentes que se mostram sem perspectivas, uma vez que 52% das mais de 1.500 pessoas entrevistas em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, das classes A, B e C, se mostram abertos a morar em outro país. Elas não têm confiança nas empresas, nos políticos, nem no Estado, mas 70% dos garotos e garotas confiam na Igreja, seguida da Seleção Brasileira de Futebol, do Exército, da Rede Globo e dos Bancos.
 Atitudes diferentes, mas nem tanto

Em meio a uma fase de transição, os novos teens se mostram materialistas e extremistas em relação às suas emoções. Assim como a Geração Y, querem tudo para ontem e alguns deles já sentem falta de tempo para fazer tudo que gostam. É um fenômeno decorrente da maior gama de atividades diárias além da escola, principalmente nas classes AB. Seus ídolos não estão no esporte, mas sim na família, sendo a mãe a principal.
Sobre o futuro, a maioria não tem ideia do que acontecerá a eles, apenas querem desfrutar o hoje. A diferença é que, na classe A, alguns desejam estudar e trabalhar no exterior. O vasto acesso a informação lhes permite sentir que o mundo cabe em suas mãos. Num ambiente de excessos, a opinião de seus amigos é confiável e mais influente que a das marcas.

A música está presente em todas as situações que este jovem passa, formando a trilha sonora da vida dele mais do que no passado. O que não muda, segundo a pesquisa, é que as marcas continuam representando os códigos de moda para esta geração, seja como pertencimento, para obter status ou até mesmo se diferenciar.

CHRISTIAN DIOR ERA FORMADO EM CIÊNCIAS POLITICAS

 
A família do estilista francês Christian Dior, que nasceu na cidade de Grenville, cidade portuária francesa em 21 de Janeiro de 1905, queria que o mesmo fosse embaixador, por isso  formou-se em ciências sociais.Christian Dior foi dono de uma galeria de artes, inaugurada em 1927 em parceira com o francês Jacques Bonjean.Os seus primeiros croquis de roupas foram desenhados para o jornal Fígaro Ilustre, que os publicou em 1935. Participou da Segunda Guerra Mundial como soldado do corpo de engenheiros. 
A sua primeira colecção assinada com o seu nome foi lançada em 1947 e chamava-se Linha Corola. Os modelos eram de saias amplas e compridas, cinturas bem marcadas e ombros naturais. A redactora da revista Harper's Bazaar definiu o estilo na sua coluna como um "new look" (novo visual). A expressão pegou e acabou baptizando a moda pós-guerra proposta por Dior. O modelo símbolo do New Look era o tailleur bar, um casaquinho de seda bege acinturado combinado com uma saia preta plissada com comprimento até os tornozelos. Dior costumava baptizar seus vestidos com as coisas que os inspiraram: "Bobby" (nome do seu cachorro) e "Gruau" (um amigo ilustrador). Havia também a linha A, H e Y. 
 
A primeira loja Dior em 1946, onde até hoje funciona: Avenida Montaigne, 30, Paris. Morreu em 23 de Outubro de 1957 em Montecatini (Itália), vítima de ataque do coração. Na época, a rede Dior tinha 28 ateliers e 1200 empregados. Após a morte de Dior, Yves Saint-Laurent, que depois lançou sua própria grife, assumiu seu posto. Desde 1997, o inglês John Galliano é quem está à frente das criações da marca.

O USO DE COSMÉTICOS PODERIA ANULAR UM CASAMENTO?

   
 Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem sua verdadeira aparência com maquilhagem antes do casamento. A legislação, adoptada pelo Parlamento britânico no final do século XVIII, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquilhagem, dentadura ou cabelo falso. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos, que haviam se casado com uma "máscara falsa". 
"Todas as mulheres que a partir deste acto tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimónio qualquer súbdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado..."
Veja a carta publicada por um marido "traído pela aparência de sua esposa" no jornal britânico The Spectator, em 1711. 
 
"Senhor, estou pensando em largar a minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que minhas pretensões ao divórcio são justas. Nunca um homem foi tão apaixonado como eu pela sua fronte, pescoço e braços alvos, assim como a cor azeviche de seus cabelos. Mas para meu espanto descobri que era tudo feito de arte: sua pele é tão opaca com esta prática, que quando acordou de manhã, mal parecia jovem o suficiente para ser mãe de quem levei para a cama na noite anterior. Tomarei a liberdade de deixá-la na primeira oportunidade, à menos que seu pai torne sua fortuna apropriada às suas verdadeiras , e não supostas, feições..."

Sul-coreanos lançam o primeiro submarino pessoal e elétrico

Uma empresa sul-coreana  lançou o que ela chama de primeiro submarino pessoal do mundo. Trata-se do Ego, desenvolvido pela Raonhaje. 
O pequeno submarino tem espaço apenas para duas pessoas e alcança uma velocidade máxima de apenas 5 nós, isto é, quase 10 km/h. Ao invés do diesel, seu motor de propulsão é elétrico e é possível recarregá-lo em até dez horas - o que, segundo a empresa, protege o meio ambiente marinho.
A empresa sul-coreana afirma que dirigir o Ego é quase intuitivo. E desenhou o submarino como se tivesse os mesmos comandos que um carro, com direito inclusive a um pedal de aceleração. A Raonhaje divulgou um vídeo com o funcionamento do aparelho.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Buffett diz que poder de preço é mais importante que boa gestão

Bilionário americano defendeu investimentos em empresas que possam regular seus preços e disse que gestão não é essencial para um negócio

 
Warren Buffett: "“Um negócio extraordinário não requer uma boa gestão”

Nova York e São Francisco - Warren Buffett, bilionário e presidente da Berkshire Hathaway Inc., disse que classifica as empresas de acordo com a sua capacidade de elevar preços e algumas vezes sequer leva em conta as pessoas que estão no comando.
“O poder de fixar preços é a decisão mais importante na avaliação de um negócio”, disse à comissão de inquérito da crise financeira numa entrevista divulgada na semana passada. “Se você tiver força para elevar preços sem perder espaço para um concorrente, você tem um bom negócio. E se você tiver que fazer uma sessão de orações antes de elevar os preços em 10 por cento, então você tem um negócio terrível.”
Buffett, de 80 anos, acumulou a terceira maior fortuna pessoal em todo o mundo por meio de apostas em ações e aquisições. Ele comprou empresas como ferrovias e produtoras de energia, em que o poder de fixar preço é baseado na falta de opções competitivas disponíveis aos clientes. Buffett também construiu participações em companhias como Coca-Cola Co. e Kraft Foods Inc., que apostam no apelo de suas marcas para atrair e manter consumidores.
“Um negócio extraordinário não requer uma boa gestão”, disse Buffett na entrevista, que foi realizada em 26 de maio 26, em Omaha, Nebraska.
Os investigadores da comissão de inquérito sobre a crise financeira se concentram nos investimentos de Buffett na Moody’s Corp., agência de classificação de risco acusada de ter concedido notas de crédito infladas durante o boom imobiliário dos EUA. Buffett disse que deteve ações da Moody’s porque a liderança de mercado da empresa, junto com a Standard & Poor’s, deu às duas agências a flexibilidade de fixar preços.
“Não sei nada sobre a gestão da Moody’s”, disse Buffett. “Se você é dono do único jornal da cidade, ao longo dos últimos cinco anos, você tinha o poder de fixar preços e não precisava ir ao escritório.”